OXIGENOTERAPIA
HIPERBÁRICA
O que é?
É um método de tratamento no qual o paciente é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes superior a atmosférica, dentro de uma Câmara Hiperbárica, respirando oxigênio puro (100% de concentração) por 90 a 120 minutos por dia. O método segue os protocolos internacionais preestabelecidos e adaptados para cada caso. Durante as sessões, o paciente fica confortavelmente deitado, assistindo televisão e sob supervisão médica.Como funciona o tratamento?
Durante a pressurização, a oferta de oxigênio aos tecidos é aumentada até 200 vezes em relação ao ar ambiente,possibilitando oxigenação tecidual por difusão em áreas com deficiência circulatória, anteriormente só oxigenáveis através das hemácias.
A condição de hiperóxia ativa as funções celulares fundamentais para a reparação dos tecidos através da granulação e cicatrização; estimulando a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese); a formação de matriz óssea e ativação dos leucócitos.
Além de acelerar esses processos naturais, a Oxigenoterapia Hiperbárica promove modulação da imunidade, atua sobre radicais livres e tem ação bactericida e fungicida, otimizando o efeito terapêutico dos antibióticos.
Quais as indicações?
A Oxigenoterapia Hiperbárica é indicada nas seguintes situações clínicas que envolvem doenças de origem isquêmica, infecciosa, traumática ou inflamatória como:
- Feridas de difícil cicatrização como pés diabéticos;
- Queimaduras térmicas e elétricas;
- Lesões por esmagamento e síndromes compartimentais e de reperfusão;
- Osteomielites refratárias;
- Gangrena gasosa clostridiana;
- Infecções necrotizantes: celulites, fascites necrotizantes e miosites;
- Lesões pós-radioterapia de pele, ossos e mucosas com necroses, hemorragias e dificuldades de cicatrização e osteorradionecrose;
- Enxertos, próteses e retalhos sob risco de isquemia e/ou infecção;
- Síndrome de Fournier, fístulas perineais, doença de Crohn e retocolite ulcerativa;
- Infecções de partes moles: abscessos intra e extra-cavitários, intraparenquimatosos e flegmões;
- Infecção por fungos, refratárias a tratamentos convencionais;
- Abscessos cerebrais e pneumoencéfalos;
- Intoxicações por monóxido de carbono, gás carbônico e cianureto;
- Anemia aguda, na impossibilidade do uso de hemoderivados;
- Embolia aérea ou gasosa aguda;
- Doenças descompressivas do mergulho.